Foi um Sábado 4 de outubro, de leve chuva, que me fez refletir as mudanças que ocorrerá na vida em 2014. Novamente me encontrava caminhando na orla da praia rumo ao deck de onde 8 meses atrás estava inerte em pensamentos, acompanhado de meus medos e receios. Naquele exato momento tinha meu trabalho em Ilhabela, muito tempo para fazer o que queria, segurança, amigos e uma família acolhedora - meu bem mais precioso -, tinha meus bens materiais que traziam alguns poucos segundos de algo parecido com "felicidade", mas no fundo confesso que a vida era triste e vazia, uma vida sem significado, sem objetivo em que os dias passavam, um após o outro, todos em vão, não houve um dia nesse período que eu tenha ido dormir com um sentimento de que determinado dia havia sido especial, havia valido a pena, que o dever foi cumprido.
Refletir sobre isso, nos impulsiona a querer algo novo, algo diferente na vida., e desses anseios surgem o medo e a indecisão entre manter a vida que temos ou tentar coisas novas, e eu assim como todas as pessoas governado pelo medo de mudar, pelo comodismo, me pegava pensativo naquele deck.
Das várias oportunidades que se apresentaram, uma em especial foi significativa neste ano de 2014, a oportunidade de mudar de emprego, de cidade, e era nisso que eu pensava a 8 meses atrás, sozinho, parado a noite olhando o mar. Me perguntava como seria a vida, a convivência com as pessoas, o novo trabalho, o sentimento de estar em uma cidade desconhecida, sem amigos, sem conhecidos, sem parentes, o que isso traria de positivo. Por sorte, hoje tenho a resposta para todas essas perguntas.
Bom, agarrei a oportunidade, dei um passo a frente, com o pensamento de que poderia voltar a qualquer momento quando estivesse cansado.
O que mudou?
Passei a viver em Ubatuba, seguindo um estilo de vida minimalista que em resumo consiste em dar menor valor as coisas materiais e ao dinheiro. Foi difícil e estranho no começo desapegar de tudo, e no primeiro mês em especial, não havia um dia que não pensava em pegar o ônibus e voltar para o conforto da antiga vida. Nesse novo estilo, agreguei algumas prioridades na vida como "Entender melhor Deus","ser uma pessoa que eu admiraria", entre outros. E a cada final de dia, em meu quarto, pego um velho caderno onde escrevo meus erros, e medito sobre como fazer para melhorar no dia seguinte, como ser alguém melhor para o mundo e para as pessoas.
Hoje, são outros amores, outros pensamentos, outros objetivos, e essas foram mudanças realmente positivas na vida. Me encantei pelas pessoas que conheci em Ubatuba, me encanta ver certos sorrisos, que passei a admirar em especial.
foram 8 meses de muito aprendizado, onde não teriam palavras para agradecer tudo de maravilhoso que cada pessoa me agregou, todos os momentos que compartilhamos juntos, todas as histórias que tanto adicionaram valores a minha vida. Hoje sei quão será difícil partir um dia e dizer adeus a todos.
O que continua igual?
Como bem explicou Érico Veríssimo : "Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente". 8 meses depois, ainda sinto um vazio a ser preenchido, sinto a vida passando de forma supérflua. Ainda espero ansioso que as pessoas me critiquem, para que eu possa encontrar e corrigir meus erros. Ainda espero encontrar uma razão e motivo para levantar todo dia e aceitar toda hipocrisia do mundo.
Mas, vai ver a razão para ser feliz eu tenha encontrado...
Refletir sobre isso, nos impulsiona a querer algo novo, algo diferente na vida., e desses anseios surgem o medo e a indecisão entre manter a vida que temos ou tentar coisas novas, e eu assim como todas as pessoas governado pelo medo de mudar, pelo comodismo, me pegava pensativo naquele deck.
Das várias oportunidades que se apresentaram, uma em especial foi significativa neste ano de 2014, a oportunidade de mudar de emprego, de cidade, e era nisso que eu pensava a 8 meses atrás, sozinho, parado a noite olhando o mar. Me perguntava como seria a vida, a convivência com as pessoas, o novo trabalho, o sentimento de estar em uma cidade desconhecida, sem amigos, sem conhecidos, sem parentes, o que isso traria de positivo. Por sorte, hoje tenho a resposta para todas essas perguntas.
Bom, agarrei a oportunidade, dei um passo a frente, com o pensamento de que poderia voltar a qualquer momento quando estivesse cansado.
O que mudou?
Passei a viver em Ubatuba, seguindo um estilo de vida minimalista que em resumo consiste em dar menor valor as coisas materiais e ao dinheiro. Foi difícil e estranho no começo desapegar de tudo, e no primeiro mês em especial, não havia um dia que não pensava em pegar o ônibus e voltar para o conforto da antiga vida. Nesse novo estilo, agreguei algumas prioridades na vida como "Entender melhor Deus","ser uma pessoa que eu admiraria", entre outros. E a cada final de dia, em meu quarto, pego um velho caderno onde escrevo meus erros, e medito sobre como fazer para melhorar no dia seguinte, como ser alguém melhor para o mundo e para as pessoas.
Hoje, são outros amores, outros pensamentos, outros objetivos, e essas foram mudanças realmente positivas na vida. Me encantei pelas pessoas que conheci em Ubatuba, me encanta ver certos sorrisos, que passei a admirar em especial.
foram 8 meses de muito aprendizado, onde não teriam palavras para agradecer tudo de maravilhoso que cada pessoa me agregou, todos os momentos que compartilhamos juntos, todas as histórias que tanto adicionaram valores a minha vida. Hoje sei quão será difícil partir um dia e dizer adeus a todos.
O que continua igual?
Como bem explicou Érico Veríssimo : "Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente". 8 meses depois, ainda sinto um vazio a ser preenchido, sinto a vida passando de forma supérflua. Ainda espero ansioso que as pessoas me critiquem, para que eu possa encontrar e corrigir meus erros. Ainda espero encontrar uma razão e motivo para levantar todo dia e aceitar toda hipocrisia do mundo.
Mas, vai ver a razão para ser feliz eu tenha encontrado...
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