É ilário notarmos como a tecnologia, e a globalização, que tanto nos trás facilidades e agilidade no dia-a-dia, acaba por nos distanciar, nos separar das coisas que gostamos, do que admiramos, de pessoas que amamos., do que nos torna feliz... nos distancia da nossa verdadeira Natureza humana, de nossos desejos e sonhos.
O mundo atual transforma pessoas, impondo regras de como se vestir, como se alimentar, que musicas ouvir, qual peso ideal, qual o padrão de beleza. As pessoas se tornam coisas que no fundo elas não desejam ser, mas estas assim agem porque, querem ser iguais a todas as outras. Tal como peixes nadando em um grande cardume.
Ano após ano uma grande quantidade de pessoas se separa de sua familia, de seus amigos, de seus hobbies, e de uma vida afetiva e feliz, apenas para viver uma vida fantasiosa e virtual em que acreditam ser admiradas e populares, ou acreditam que sua opinião ali tem algum valor, acreditam ter a atenção que merecem.
Mas, até aonde isso é verdade?
Será que o mundo fechado em que vivemos nos trás satisfação? Então!
“Se não gosta do atual emprego, porque continuar nele?”, ..., “Se não suporta o lugar onde vive atualmente, por que continuar vivendo no mesmo lugar?”, “Se não gosta de viver apertado financeiramente, porque não arranjar outro meio de ganhar a vida?”
Quantas pessoas tem força, vontade e coragem suficientes para agir da maneira supracitada?
Se julgam donos de suas vidas, porque não agem dessa maneira.
Um amigo certa vez me falou sabias palavras :
“Muitas pessoas gostam de viajar, outras gostam de ajudar pessoas, outras gostam de pesquisar e aprender sobre historias e culturas, algumas se satisfazem escrevendo livros...”
E então ele terminava citando:
“Uma vida não questiona não merece ser vivida”, (como dizia Sócrates).
Será que questionamos o suficiente nossa vida? Será que somos felizes abrindo mão de nossos princípios de nossa cultura? Será que vale a pena trocar a nossa vida por algo virtual?
O novo mundo nos tornou acomodados a ponto de ser apenas “nós mesmo”, não desejamos ser mais, na maioria das vezes, desejamos uma vida medíocre com o seguinte padrão:
- uma faculdade
- uma vida rotineira
- e um profissional relapso e pouco interessado em aprender mais.
- uma casa cheia de filhos
Somos alienados - não temos opinião própria, e a televisão e mídia é quem nos diz o que devemos vestir, ou como nos comportar.
Somos acomodados - aceitamos simplesmente sem muita luta, tudo que nos é imposto, não discutimos não nos expressamos.
Não temos mas as rédias de nossa vida e somos constantemente controlados por políticos, jornais e midias, tecnologias.
E em que isso resulta? Sofrimento.
As pessoas sofrem. Lhe doem ruminações de uma vida sem realizações, sem aventuras, sem satisfações. Inerte em seus pensamentos de uma vida salientada por dor, injurias e sofrimento as pessoas demonstram isso da forma mais rude possível, atribuindo a outros sua dor ou descontando nestes sua insatisfação perante a vida. Isso cria uma cultura herdada de geração após geração, um ciclo sem fim. Em que cada uma das pessoas não sonham, não realizam, apenas pagam por erros de outrora, e vivem uma vida sem muita animação.
Saia às ruas e olhe as pessoas, olhe em seus olhos, e tudo o que verá é sofrimento, arrependimento e cabeças baixas.
Será que vale a pena pagarmos, para se tornar esse tipo de ser humano infeliz que vive às migalhas de felicidades da vida?
Será que devemos permanecer estagnados no mesmo ponto, na mesma vida, na mesma rotina monotona?
Ou, será que é hora de repensarmos nossa vida, de nos dedicarmos ao que nos trás satisfação e felicidade? Sentirmo-nos útil. Respirar ar puro, traçar novos caminhos, mudar nosso estilo de vida, nos dedicarmos com amor a arte, a musica, a dança, Ler, escrever, viajar, descobrir.
Evoluir como pessoa.
amasya
ResponderExcluirkaraman
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